A equipe chegou no sĂĄbado (14) e começou a trabalhar neste domingo (15). Os integrantes do ExĂ©rcito estão distribuĂdos da seguinte forma: em relação aos militares especializados no combate a incĂȘndios, 60 foram para a Ilha do Bananal, principal foco de incĂȘndio no estado; 60 trabalham na região metropolitana da capital, Palmas; e 40 formam um contingente de reserva para reforçar as equipes. AlĂ©m da equipe especializada, 30 militares dão suporte logĂstico à operação.
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Neste ano, o fogo consumiu cerca de 250 mil hectares na Ilha do Bananal, reserva da biosfera e uma das ĂĄreas de maior biodiversidade do paĂs por ficar numa zona de confluĂȘncia entre o Cerrado e a Floresta Amazônica. Os ventos fortes e que mudam de direção dificultam o controle das chamas.
A maior preocupação da força-tarefa na Ilha do Bananal neste momento Ă© a Mata do Mamão, habitat de povos indĂgenas isolados, onde 8 mil hectares foram devastados. A Ilha do Bananal abriga trĂȘs etnias indĂgenas.
Outros pontos turĂsticos do Tocantins foram afetados por incĂȘndios recentes. No perĂodo de 4 a 7 de setembro, o Parque Estadual do Jalapão, que abriga as famosas Dunas do Jalapão, ficou fechado por causa do fogo que atingiu cerca de 10 mil hectares na Serra do EspĂrito Santo. Um dos portais de entrada do parque, a Lagoa da Serra, teve quiosques destruĂdos pelo fogo, o que forçou a evacuação às pressas de um grupo de turistas de São Paulo.
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