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Edmundo González vota e diz confiar que Forças Armadas da Venezuela respeitarão resultado da eleição


- Foto: g1.globo.com

Candidato foi escolhido para encabeçar chapa da coalizão de oposição depois que as opositoras María Corina Machado e Corina Yoris foram impedidas pelo regime de Maduro de concorrer. Maduro e González votam na Venezuela Edmundo González, candidato da frente de oposição à presidência da Venezuela, votou por volta das 11h40 no horário local (12h40, de Brasília) no bairro de Las Mercedes, na capital venezuelana Caracas. "Confiamos que as Forças Armadas respeitarão a decisão do nosso povo", disse González a jornalistas, depois de deixar o local de votação. "Vamos trocar o ódio pelo amor, vamos trocar a pobreza pelo progresso, vamos trocar a corrupção pela honestidade, vamos trocar as despedidas pelo reencontro", afirmou. "Chegou a hora da mudança, da esperança e da paz". ACOMPANHE a eleição na Venezuela em tempo real González agradeceu às pessoas aos mesários, aos quais classificou como "a garantia de respeitaremos a vontade dos venezuelanos", e pediu para todos os eleitores verificarem as informações que recebem. "Hoje é um dia em que os profissionais do boato estão muito ativos querendo confundir o povo", afirmou. O candidato foi escolhido para encabeçar a chapa da coalizão Plataforma Unitária Democrática (PUD)" depois que as opositoras María Corina Machado e Corina Yoris foram impedidas pelo regime de Maduro de concorrer. Edmundo González, candidato de oposição à presidência da Venezuela, vota em Caracas Reuters/Leonardo Fernandez Viloria Quem é Edmundo González Edmundo González, principal candidato de oposição, é um ex-diplomata de 74 anos. Nascido em La Victoria, pequena cidade onde ocorreu uma das batalhas mais heroicas da guerra de independência em 1812, González viveu e estudou lá até se mudar para a capital para iniciar a universidade. Formou-se em Estudos Internacionais pela Universidade Central da Venezuela (UCV) e depois ingressou na Chancelaria. Como diplomata, morou na Bélgica e nos Estados Unidos e foi embaixador na Argélia (1994-99) e na Argentina (1999-2002). Embora tenha vivido muitos anos fora da Venezuela, González sempre alega que conhece bem o país. Pela primeira vez em muitos anos, a oposição vê chances reais de derrotar o chavismo na eleição presidencial da Venezuela. Cerca de 21 milhões de venezuelanos estão registrados para votar. Entrevista ao g1: Reação de Maduro a críticas de Lula não é própria de uma democracia, diz González EXCLUSIVO: Edmundo González fala sobre disputa contra Maduro nas eleições da Venezuela Eleição na Venezuela Juan Silva/g1 Venezuela: Maduro pode ser derrotado?

g1.globo.com

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