O programa agora passa a receber diretamente as reclamações dos passageiros, encaminhando as denĂșncias aos órgãos das forças de segurança pĂșblica. A finalidade Ă© permitir mais efetividade nas ações de segurança, aproveitando o canal institucional do Disque DenĂșncia com as polĂcias Militar e Civil.
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Furtos
Por mĂȘs, a concessionĂĄria gasta R$ 20 mil para repor sistemas fixos contra incĂȘndio e extintores. Somente atĂ© junho, foram furtados 26 extintores dos trens e dois de estações. A reposição de visores de portas vandalizados representa um custo mensal de R$ 150 mil.
Somente no primeiro semestre deste ano, foram furtados 886 assentos, gerando um prejuĂzo de R$ 124,6 mil para a SuperVia. A substituição dos estofados pela chapa de acrĂlico Ă© uma tentativa de frear este tipo de crime. De março de 2023 a abril deste ano, foram furtados 2.199 assentos, causando um prejuĂzo de R$ 317 mil.
Parceria
De acordo com o gerente-executivo de Segurança da SuperVia, Marcus Almeida, "a parceria com o Disque DenĂșncia tem por objetivo conseguir que as ações de segurança pĂșblica sejam mais efetivas no que se refere aos problemas de violĂȘncia e vandalismo enfrentados pela SuperVia. Furtos e depredações causam prejuĂzos para todos", afrmou.
Para o diretor-geral do Disque DenĂșncia, Renato Almeida, a parceria Ă© um importante passo para combater o "vandalismo". O Disque DenĂșncia Ă© uma ferramenta disponĂvel 24 horas por dia para a população. O cidadão pode denunciar e ter a certeza de que toda denĂșncia serĂĄ devidamente apurada", acrescentou.
Os cinco materiais mais vandalizados/furtados entre janeiro e junho de 2024 foram visores de portas (3.027), assentos e encostos (886), grampos de fixação (637), placas de apoio (54) e alavancas de emergĂȘncia (43). As cinco estações com mais casos de furtos/vandalismo são Central do Brasil (876 ocorrĂȘncias), Japeri (321 ocorrĂȘncias), Santa Cruz (263 ocorrĂȘncias), Deodoro (136 ocorrĂȘncias) e Gramacho (82 ocorrĂȘncias).
Calote
Os trens da SuperVia transportam cerca de 300 mil passageiros por dia. O nĂșmero de pessoas que burla o sistema para viajar de graça nos trens cresceu muito desde a pandemia. Por isso, a SuperVia montou um grupo de trabalho, hĂĄ um ano, para contabilizar e combater a evasão de renda.
Os nĂșmeros impressionam: hoje, a mĂ©dia diĂĄria de pessoas que pulam muros ou entram por passagens não oficiais para não pagar passagem Ă© de 54 mil pessoas. Com isso, a concessionĂĄria deixa de arrecadar mais de R$ 8,4 milhões mensalmente.
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