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Principal opositora de Nicolás Maduro denuncia atentado: 'cortaram a mangueira dos freios'; VÍDEO


- Foto: g1.globo.com

Segundo María Corina Machado, os carros de sua equipe foram seguidos por agentes do governo e vandalizados durante a madrugada. A opositora foi impedida de concorrer nas eleições venezuelanas, marcadas para o dia 28 de julho. María Corina Machado denuncia atentado 'cortaram a mangueira dos freios' María Corina Machado, a principal opositora do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou nesta quinta-feira (18) um atentado contra ela e sua equipe. Segundo Machado, agentes do governo venezuelano vandalizaram os dois carros de sua comitiva e cortaram as mangueiras dos freios na madrugada de quarta para quinta. " Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp "Esta madrugada cometeram um atentado contra mim e minha equipe em Barquisimeto, estado Lara. Nossos carros foram vandalizados e cortaram a mangueira dos freios. Agentes do regime nos seguiram desde Portuguesa e cercaram a urbanização onde pernoitamos. A campanha de Maduro é a violência e ele é responsável por qualquer dano à nossa integridade física. Não nos deterão", disse Corina Machado. O governo Maduro não se manifestou a respeito da denúncia até a última atualização desta reportagem. Corina Machado foi impedida de concorrer nas eleições em janeiro, quando sua candidatura foi barrada pelo Supremo Tribunal de Justiça venezuelano, alinhado a Maduro. Na época, ela era a favorita nas pesquisas de intenção de voto. No entanto, Corina Machado continua ativa e é uma das principais promotoras da campanha de Edmundo González, o ex-diplomata escolhido pela coalizão de partidos opositores a Maduro. Quem é Corina Machado, a líder de oposição na Venezuela que foi impedida de concorrer nas eleições María Corina Machado, principal opositora do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denuncia atentado contra ela e sua equipe em 18 de julho de 2024. Reprodução/Arquivo Pessoal A Venezuela promove eleições no dia 28 de julho sob desconfiança da comunidade internacional de que o regime de Nicolás Maduro não assegure votações livres e democráticas "o que contraria um compromisso formal assinado em outubro de 2023. O governo venezuelano recusou a presença de uma comitiva independente da União Europeia no país para observar as eleições. Na presidência desde 2013, Maduro disse nesta quarta (17) que pode haver "banho de sangue" e "guerra civil" na Venezuela caso ele não vença as eleições. O chefe de segurança de Corina Machado foi preso também na quarta. Milciades Ávila, um ex-policial a serviço de Machado há 10 anos, "foi sequestrado pelo regime sob acusação de violência de gênero", escreveu a opositora no X (antigo Twitter). Segundo o partido de Corina Machado, Vente Venezuela, policiais "invadiram à força a residência onde ele se encontrava, violando todos os procedimentos legais". Ainda em julho, a oposição denunciou a prisão de outros nove membros da oposição em quatro estados do país. A ONG Foro Penal, dedicada à defesa de presos políticos, informou na terça-feira (16) que contabiliza 102 prisões ligadas à campanha da oposição na Venezuela. LEIA TAMB??M: Ninguém diz o que seleção argentina deve fazer: o recado de Milei a subsecretário que queria desculpas por cântico racista Neonazista é preso na França suspeito de planejar ataques durante as Olimpíadas de Paris As novas pressões sobre Biden para que desista de concorrer após atentado contra Trump Maria Corina Machado em março de 2023 Leonardo Fernandez Viloria/Reuters Corrida eleitoral Maduro concorre ao terceiro mandato consecutivo " o primeiro foi em 2013. González foi anunciado pela Plataforma Democrática Unitária (PUD) após María Corina Machado e Corina Yoris terem sido impedidas de concorrer às eleições presidenciais. Em outubro, o governo Maduro e a oposição assinaram o Acordo de Barbados, segundo o qual haveria eleições democráticas na Venezuela. Nicolás Maduro em 1º de maio de 2024 Leonardo Fernandez Viloria/Reuters O governo do Brasil manifestou seu apoio a Corina Machado ao afirmar que não havia motivos para barrar a candidatura de Yoris. O regime de Maduro reagiu dizendo que a nota brasileira parecia ter sido "ditada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos". Além do Brasil, ao menos 11 países manifestaram preocupação com as eleições (Estados Unidos, Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai).

g1.globo.com

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