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Amom conversa com mãe de menino autista agredido em Sergipe e promete lutar para que a lei 12.764 seja mais rigorosa

Por Redação - [email protected]

15/01/2025 às 09:30:30 - Atualizado há

O deputado Amom Mandel (Republicanos) conversou nesta segunda-feira, 13, com Ane Carolyne Menezes de Santana, mãe um menino autista de 12 anos, agredido com socos nas costa e cabeça por um homem bêbado na cidade de Aquidabã (SE).

Durante o diálogo, o deputado amazonense, com diagnóstico de autismo desde os 14 anos, se comprometeu apresentar mudanças à Lei 12.764/2012, que estabelece direitos e diretrizes para a proteção das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a fim de que casos como o de Aquidabã não volte a se repetir e que os mesmos sejam tratados pela autoridade policial como lesão corporal leve.

Conforme imagens de vídeo que circulam nas redes socais, o homem lança seguidos socos na cabeça do menino que cai ao chão, sofrendo ferimentos visíveis.

O suspeito das agressões seria um professor, que não foi localizado durante as buscas realizadas pelo Conselho Tutelar e a Polícia Militar.

"Eu quero abraçar a pauta da inclusão de pessoas autistas como eu nunca fiz antes", afirmou.

Amom tem dificuldades com sons muito estridentes e leva um redutor de ruído auricular e um fone de ouvido para sessões da Câmara para evitar incômodos com os parlamentares mais exaltados. Quem prestar.

"Eu fico um pouco no escanteio, sentado no canto, mas eu faço as intervenções que tem que ser feitas. E aí, nessas questões, de gritarias, eu simplesmente uso fone de ouvido e, ocasionalmente, quando é algo muito exagerado, eu aciono a função de cancelamento de ruídos ou uso um redutor auricular", conta.


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