O sargento PM Elizeu da Paz de Souza, lotado na 13ª Companhia de Polícia Comunitária (CICOM), foi atingido por um tiro na nuca dentro de um carro de aplicativo, disparado por um homem ainda não identificado, que estava junto com ele no momento em que entraram no veículo. Socorrido e levado ao Hospital João Lúcio, ele não resistiu ao ferimento. O militar trabalhava na Casa Militar da Prefeitura de Manaus quando envolveu-se no rumoroso "Caso Flávio" – a morte de um engenheiro que participara de uma festa na casa do jovem Alejandro Valeiko, filho da então primeira dama de Manaus, Elizabeth Valeiko e enteado do então prefeito Arthur Virgílio Neto.
A vítima e o autor do disparo solicitaram uma corrida do motorista que dirigia o veículo de placas QZE-7F42, em nome de uma mulher conhecida apenas como Yasmin. Eles embarcaram na avenida Torquato Tapajós em direção ao condomínio Smart Flores, no bairro da Paz. O sargento entrou no banco ao lado do motoristas e seu acompanhante embarcou no banco de trás. Ao chegarem à Rua Comandante Valdir Bastos, no Conjunto Santos Dumont, ocorreu o disparo. O motorista, identificado apenas como Richardson, disse que a princípio pensou se tratar de um pneu furado, mas ao olhar ao lado viu o passageiro ensaguentado.
Logo em seguida ao disparo, o autor – um homem moreno, com rosto bronzeado, forte, de barba, com boné e aproximadamente 1,65m de altura, segundo o motorista – gritou para que o carro parasse e saiu correndo. Richardson telefonou então para a Polícia Militar e para o Samu, ao perceber que a vítima ainda respirava.
O caso já está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros.
Paz confessou ter transportado o corpo do engenheiro Flavio Rodrigues dos Santos da casa de Valeiko até o local aonde foi encontrado sem vida, no Tarumã. O crime, que gerou muita repercussão à época, ocorreu em 2019 e acabou rendendo a ele uma acusação de homicídio, apesar da qual ele continuava solto.
Abaixo, a foto da vítima:
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