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Manaus,04/10/2024

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Candidato a prefeito de Coari é detido após ‘chuva de dinheiro’ para eleitores

PORTAL AM 1
Candidato a prefeito de Coari é detido após ‘chuva de dinheiro’ para eleitores

O candidato a prefeito de Coari, Dr. Raione Cabral (Mobiliza), foi detido pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (1º) após distribuir dinheiro para eleitores em uma praça pública do município. Conhecido por fazer esse tipo de “demonstração pública”, Cabral cometeu, durante a campanha eleitoral, um ato considerado crime eleitoral.

Vídeos do momento foram gravados por populares. Nas imagens, é possível ver a confusão causada pela aglomeração de pessoas no local, enquanto Raione Cabral, de uma posição elevada, arremessava o dinheiro para a multidão.

Outros vídeos também mostram o momento em que o candidato, adversário de Adail Pinheiro (Republicanos), é levado pelos policiais federais. Mesmo dentro da viatura, Cabral fez gestos indicando satisfação com sua ação.

Procurado pelo Portal AM1 para comentar o ocorrido, o candidato não respondeu aos questionamentos até a publicação desta matéria. O espaço continua aberto para posicionamentos. Mas, nas suas redes sociais, Cabral afirmou em um vídeo que o dinheiro que jogou para a população era fruto de uma tentativa de ‘compra de dignidade’ um de seus aliados, que também aparece nas imagens, identificado como “Zé Real”.

Segundo Raione, seu aliado infiltrou-se em um grupo de WhatsApp de Adail Pinheiro com o objetivo de obter informações valiosas. Durante essa estratégia política, Zé Real teria sido coagido a mudar para a oposição. No entanto, de acordo com o relato de Raione, seu aliado recebeu uma quantia de R$ 30 mil e a entregou a ele, dinheiro que Cabral afirma ser o que distribuiu aos eleitores.

Assista:

Regras

De acordo com a Lei das Eleições, nenhum candidato pode ser preso na semana que antecede o pleito eleitoral, a menos que seja pego em flagrante delito. A legislação eleitoral brasileira, por meio do Código Eleitoral (art. 236), estabelece uma garantia de imunidade temporária, que começa cinco dias antes da eleição e vai até 48 horas após o encerramento da votação.

Essa norma visa proteger o processo eleitoral, evitando prisões arbitrárias que possam influenciar o resultado das eleições. No entanto, a exceção para prisão em flagrante permanece válida, mesmo dentro desse período. Essa imunidade também se estende aos eleitores, que não podem ser presos três dias antes da eleição, salvo em caso de flagrante.

Nas redes sociais, alguns eleitores criticaram a ação do candidato a prefeito, enquanto outros o defenderam afirmando que ele “só estava devolvendo o que é do povo”.

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(Foto: Reprodução/PortalAM1)





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