Os equipamentos abrangidos pela resolução tĂȘm uma coluna transparente contendo mercĂșrio e finalidade de aferir valores de temperatura corporal e pressão arterial, indicados para uso em diagnóstico em saĂșde. A proibição não se aplica a produtos para pesquisa, calibração de instrumentos ou uso como padrão de referĂȘncia.
O descumprimento da resolução, segundo a agĂȘncia, constitui infração sanitĂĄria, sem prejuĂzo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabĂveis.
Em 2022, a diretoria colegiada da Anvisa aprovou, em reunião pĂșblica, iniciativa regulatória sobre o tema, atendendo a uma demanda da Convenção de Minamata, ocorrida no Japão em 2013 e da qual o Brasil Ă© signatĂĄrio. Pela convenção, o mercĂșrio deveria ter seu uso reduzido em todo o mundo atĂ© 2020.
O metal pesado, segundo a agĂȘncia, não representa perigo direto para usuĂĄrios de termômetros ou de medidores de pressão, mas configura perigoso agente tóxico no meio ambiente quando descartado. A Anvisa destaca ainda que esses equipamentos jĂĄ contam com alternativas de mercado que não utilizam coluna de mercĂșrio.
"Termômetros e esfigmomanômetros digitais são produtos para a saĂșde de uso difundido no Brasil e possuem as mesmas indicações clĂnicas que os que contĂ©m mercĂșrio. Esses dispositivos tambĂ©m possuem a sua precisão avaliada compulsoriamente pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade e são ambientalmente mais sustentĂĄveis."