O objetivo do evento Ă© ampliar a lista de possĂveis doadores de órgãos no DF. Foi realizada uma caminhada em grupo e uma conversa entre pacientes transplantados, famĂlias doadoras e profissionais de saĂșde.
JĂĄ no Rio de Janeiro, ontem (21) foi realizada a campanha "Na Onda da Doação" tambĂ©m busca conversar com a população sobre a importância da doação de órgãos. Promovida pela Sociedade de Nefrologia do Rio de Janeiro, na Praça do Arpoador, zona sul da cidade, em parceria com o Grupo do FĂgado e a Sociedade de Cardiologia do Rio.
O mĂ©dico Pedro TĂșlio Rocha, presidente da Sociedade de Nefrologia do Rio, avalia que este Ă© um gesto de amor, que pode salvar muitas vidas. "Buscamos, com a população, esclarecer e motivar esse gesto que pode salvar direta ou indiretamente atĂ© oito pessoas. No Brasil, temos cerca de 60 mil pessoas aguardando por um tecido ou um órgão para transplante. E para alguns pode ser a Ășnica opção de tratamento para manutenção da vida", disse.
Em todo o Brasil, nos primeiros seis meses deste ano, mais de quatro mil órgãos e cerca de oito mil córneas foram doadas para a realização de transplantes. O aumento em relação a 2023 foi de 3,2%.
Apesar do crescimento, falar sobre doação de órgãos ainda Ă© um tabu para uma parte das pessoas. Segundo dados do MinistĂ©rio da SaĂșde, de cada 14 pessoas que manifestam interesse em doar, apenas quatro realmente o fazem, por recusa da famĂlia.
Para tentar desmistificar o assunto, foi lançada pelo ministĂ©rio uma campanha com o tema: "Doação de órgãos: precisamos falar sim", que alerta para a necessidade de se tratar do assunto.
De acordo com a pasta, os órgãos mais doados foram os rins, fĂgado, coração, pâncreas e pulmão. Entre os tecidos, a córnea e a medula óssea estão no topo da lista. Somente nos seis primeiros meses deste ano, foram realizados pelo Sistema ??nico de SaĂșde, mais de 14 mil transplantes (SUS). No ano passado, esse nĂșmero foi de 13.900.