O episódio ocorreu na Praça Varnhagem, na Tijuca, bairro da zona norte do Rio de Janeiro. Após o ocorrido, a equipe de Leonel de Esquerda e o PT usaram as redes sociais para denunciar o caso. Mais cedo, um outro boletim mĂ©dico havia sido divulgado informando que ainda não havia previsão para alta. Segundo o documento, Leonel havia chegado ao hospital lĂșcido e acordado, apresentando amnĂ©sia recente. Exames indicaram uma fratura no nariz e, como ele apresentou desorientação, foi internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) para vigilância neurológica e demais cuidados. No entanto, tomografias de crânio e de coluna cervical não indicaram nenhuma alteração.
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Leonel Querino da Silva Neto tem 35 anos, se declara negro e quilombola, trabalha na Empresa Brasil de Comunicação (EBC) como radialista e estĂĄ licenciado para se candidatar ao cargo polĂtico. Em imagens que circularam nas redes sociais, ele aparece com lesões e sangue no rosto e nas costas. Um vĂdeo flagrou o momento em que o celular dele cai no chão e ele se abaixa para recolher o aparelho, quando recebe um chute no rosto.TambĂ©m pelas redes sociais, o deputado estadual Rodrigo Amorim deu sua versão dos fatos. Ele alegou que estava indo almoçar com sua esposa quando foi abordado de forma desrespeitosa por Leonel de Esquerda, acusando-o ainda de ter um histórico de proferir injĂșrias contra a honra de sua famĂlia. "Vou tomar todas as providĂȘncias dentro da lei para encerrar de vez com o assĂ©dio moral", escreveu. Amorim afirmou que registrou o caso em delegacia. Uma nota divulgada pela equipe do deputado estadual aponta que ele foi intimidado e "agiu em defesa própria".
Ainda no domingo, a PolĂcia Civil do Rio de Janeiro confirmou que o caso estava sendo investigado. "DiligĂȘncias estão em andamento para esclarecer os fatos", informou em nota encaminhada à AgĂȘncia Brasil.
Procurada nesta segunda-feira (2), a PolĂcia Civil não forneceu novas informações. Em nota, o PT cobrou providĂȘncias do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) e classificou o episódio como "ataque à democracia brasileira, às eleições livres e à integridade fĂsica daqueles que se candidatam ao voto popular".
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