Amazonas CASO DJIDJIA

Cabrini recebe autorização judicial para entrevistar Ademar e Cleusimar

A autorização foi concedida pelo juiz Celso Souza de Paula, da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas, nesta quinta-feira (29/08)

Por Redação - [email protected]

29/08/2024 às 18:10:00 - Atualizado há

O jornalista Roberto Cabrini obteve autorização judicial para entrevistar Ademar Cardoso e Cleusimar Cardoso, presos desde o dia 30 de maio por uma série de crimes ligados ao consumo da droga cetamina, que causou a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso. 

A autorização foi concedida pelo juiz Celso Souza de Paula, da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas, nesta quinta-feira (29/08).

"O caso em questão versa sobre a realização de entrevista com os acusados Ademar e Cleusimar. ?? evidente que o presente caso tem sido abordado pela opinião pública com importância e atenção desde o início das investigações. O objetivo de permitir a realização de entrevistas jornalísticas é, precisamente, utilizar esses meios para dar transparência ao caso e informar a população dos perigos causados pelas substâncias entorpecentes. Ademais, aos réus não se pode negar o direito ao completo exercício do contraditório e à ampla defesa", afirma o juiz no despacho.

Seita e drogas

A morte da empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso tornou pública uma seita liderada pela mãe, Cleusimar, e pelo irmão da jovem, Ademar Cardoso, denominada "Pai, Mãe, Vida", segundo as investigações da Polícia Civil. 

Entre as supostas inspirações do trio, estaria um livro com as "cartas de Cristo", que promete "trazer iluminação ao mundo" e "capacitar a humanidade a construir uma nova consciência durante os próximos 2000 anos". O grupo religioso era marcado pelo uso de drogas e abusos sexuais, segundo a polícia.

Funcionários dos salões de beleza da família e amigos próximos de Djidja, Cleusimar e Ademar eram induzidos a participar da seita, diz a investigação.

Ao todo, dez pessoas são acusadas de tráfico de substâncias entorpecentes. As dez pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil do Estado do Amazonas a partir da morte da jovem Djidja Cardoso.

Audiência de instrução

A audiência de instrução inaugural sobre o caso está marcada para 4 de setembro deste ano. Na ocasião, serão ouvidas as testemunhas de acusação, depois as de defesa e, por último, os acusados. Devido ao número de testemunhas e acusados, a tendência é que até o encerramento da instrução sejam utilizadas outras datas para a conclusão dessa fase processual.

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