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Entenda polêmica envolvendo boxeadora argelina na Olimpíada

Por Redação - [email protected]

03/08/2024 às 16:29:00 - Atualizado hĂĄ
 - Foto: agenciabrasil.ebc.com.br

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A boxeadora argelina Imane Khelif venceu a italiana Angela Carini nas oitavas de final da categoria meio-mĂ©dio nas OlimpĂ­adas de Paris após 46 segundos de disputa. A italiana

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desistiu da luta após ser atingida por pelo menos dois golpes potentes no rosto.

No entanto, a luta acabou se tornando uma polĂȘmica dentro dos Jogos OlĂ­mpicos.

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O caso teve inĂ­cio porque Imane Khelif não foi aprovada em um teste feito pela Associação Internacional de Boxe (AIB). De acordo com a entidade, a boxeadora não atendeu aos critĂ©rios de elegibilidade, e por isso, não disputou o campeonato mundial em 2023. A não aprovação iniciou um onda de questionamentos sobre o gĂȘnero da atleta.

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A AIB não informou os motivos da reprovação e quais testes foram aplicados, conforme notĂ­cias veiculadas pela imprensa.

A boxeadora

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teve aval do COI para disputar em Paris. O ComitĂȘ OlĂ­mpico Internacional (COI), por sua vez, baniu a AIB

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devido a questões de governança e finanças e argumenta que a atleta foi vĂ­tima de uma decisão arbitrĂĄria da entidade.

O COI disse ainda que as regras de elegibilidade para os Jogos de Paris 2024 foram baseadas nas dos Jogos de Tóquio em 2021 e não podem ser alteradas durante uma competição.

Hiperandrogenismo

Nas redes sociais, a delegação da ArgĂ©lia informou que Imane Khelif tem hiperandrogenismo, condição mĂ©dica caracterizada por nĂ­veis excessivamente altos de andrógenos ou hormônios masculinos, o que teria levado à sua

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desclassificação

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do Mundial de Boxe. "Desde esse episódio, Imane estĂĄ em tratamento e as coisas voltaram ao normal desde que foi autorizada pelo COI a participar dos Jogos OlĂ­mpicos de 2024", destacou a delegação.

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De acordo com a Associação Americana de Endocrinologistas ClĂ­nicos, hiperandrogenismo Ă© um termo usado para descrever alguns sinais clĂ­nicos presentes em mulheres. As manifestações geralmente são detectadas de acordo com cada especialidade mĂ©dica. Um dermatologista, por exemplo, pode perceber acne, excesso de pelos e alopecia, enquanto um ginecologista pode detectar disfunções menstruais, como amenorreia ou ausĂȘncia de menstruação, e disfunções ovarianas, como cistos e infertilidade.

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Na maioria dos casos, segundo

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a entidade, os sintomas não são percebidos atĂ© que a paciente chegue ao final da adolescĂȘncia ou mesmo após os 20 anos. "A principal tarefa do mĂ©dico ao tratar uma paciente com sintomas associados ao hiperandrogenismo - por exemplo, acne, hirsutismo, desordens reprodutivas e doenças metabólicas - deve ser determinar a presença de altos nĂ­veis de andrógenos e sua fonte".

Testosterona

Popularmente conhecida como um hormônio masculino por excelĂȘncia, a testosterona tambĂ©m pode ser encontrada em mulheres, mas em doses muito mais baixas. Produzido principalmente nos testĂ­culos, o hormônio tambĂ©m Ă© encontrado, em quantidades menores, nos ovĂĄrios e nas glândulas adrenais de pessoas de ambos os sexos.

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Homens apresentam nĂ­veis de testosterona significativamente mais elevados quando comparados às mulheres. Durante a puberdade masculina, os nĂ­veis aumentam consideravelmente e se mantĂ©m relativamente estĂĄveis atĂ© a idade adulta. JĂĄ nas mulheres, os nĂ­veis do hormônio variam durante o ciclo menstrual e tendem a cair com a chegada da menopausa.

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Dentre outros fatores, a testosterona Ă© responsĂĄvel por estimular a reconstrução do tecido muscular, bastante requisitado em treinamentos de força, como a musculação. Consequentemente, tambĂ©m estimula a força e a hipertrofia, ou seja, o ganho de massa muscular. O hormônio influencia ainda caracterĂ­sticas sexuais secundĂĄrias masculinas, como o crescimento de pelos faciais e corporais e a voz mais grave.

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