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Governo Lula critica assassinato de chefe do grupo terrorista Hamas: 'Violência não contribui para estabilidade e paz duradouras'

Por Redação - [email protected]

31/07/2024 às 15:04:00 - Atualizado há
 - Foto: g1.globo.com

Ismal Haniyeh foi assassinado em Teerã. Governo brasileiro critica violação à soberania e ao território do Irã e pede 'máxima contenção' de todas as partes envolvidas no conflito. Ismail Haniyeh, chefe do Hamas Hassan Ammar / Arquivo / AP Photo O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou nesta quarta-feira (31) nota em que "condena veementemente" o assassinato do chefe do grupo terrorista Hamas Ismail Haniyeh. Haniyeh foi morto em Teerã, no Irã " a informação foi divulgada pelo próprio Hamas e pela Guarda Revolucionária do país. O chefe do Hamas estava na capital iraniana para a posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, segundo informou o Hamas. Na nota do MRE, o governo brasileiro chama Ismail Haniyeh de "chefe do Escritório Político do Hamas". "O Brasil repudia o flagrante desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação aos princípios da Carta das Nações Unidas, e reafirma que atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio", diz o Itamaraty. PERFIL: quem é Ismail Haniyeh Irã acusa Israel e promete vingança, e ministro israelense diz estar preparado Além de Alckmin, posse do presidente do Irã contou com líderes de 22 países Chefe político do Hamas é morto no Irã "Tais atos dificultam ainda mais as chances de solução política para o conflito em Gaza, ao impactarem negativamente as conversações que vinham ocorrendo para um cessar-fogo e a libertação dos reféns", continua. Na nota, o Itamaraty também apela que os envolvidos no conflito na região exerçam "máxima contenção", ou seja, se abstenham de escalar o conflito. E pede à comunidade internacional que envide "todos os esforços possíveis com vistas a promover o diálogo e conter o agravamento das hostilidades". "O governo brasileiro reitera que, para interromper a grave escalada de tensões no Oriente Médio, é essencial implementar cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, em cumprimento à Resolução 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas", diz o comunicado.
Fonte: g1.globo.com
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