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Festival de Parintins 2024: apuração será realizada nesta segunda-feira

O vencedor será aquele que acumular o maior número de pontos na soma de todos os blocos durante as três noites de apresentações

Por Redação - [email protected]

01/07/2024 às 09:58:00 - Atualizado há

A apuração do 57º Festival de Parintins ocorre nesta segunda-feira (01/07), às 14h, no Bumbódromo. O boi-bumbá vencedor será aquele que acumular o maior número de pontos na soma de todos os blocos durante as três noites de apresentações.

A comissão julgadora é composta por 10 membros: 1 presidente, 3 jurados do Bloco A, 3 jurados do Bloco B e 3 jurados do Bloco C. Os membros da Comissão Julgadora são especializados em música, dança, antropologia, arte-educação, teatro, literatura, história, produção musical, cultura afro, cultura indígena e outras áreas.

O presidente é Beto Brandão, cientista social, filósofo e administrador com pós-graduação em Antropologia, Etnologia Indígena, Música e Artes Visuais, com experiência de 18 anos como jurado na Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo (LIGA SP) e 22 anos como jurado do Grupo Especial da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESA RJ).

Terceira noite

O Garantido abriu a terceira noite com o tema "O Futuro é Ancestral", como parte do projeto "Segredos do Coração". Inspirado no escritor indígena Ailton Krenak, quando diz que  "O futuro é ancestral", o boi-bumbá Garantido levou como narrativa os olhos para o futuro e o respeito e reconhecimento dos saberes dos povos ancestrais.

Um dos grandes momentos da noite foi o Ritual Indígena, que apresentou o rito "Jeroki Kaiowá", do povo Guarani dos Kaiowá, renovando o exemplo de esperança, mesmo com o território do seu povo invadido por fazendas, desmatado e com rios destruídos.

O Boi Caprichoso fechou o espetáculo, levando para a arena o apelo contundente em favor da proteção da floresta e dos povos originários, a partir do tema "Saberes, o Reflorestar das Consciências".

A primeira alegoria foi "Lenda Amazônica', apresentando ao público a história do povo Macurap, que enfrentou uma grande alagação e teve a missão de proteger o povo da floresta. A obra do artista Alex Salvador foi destaque, com efeitos e detalhes, transformando a arena numa grande floresta.

Ao longo da apresentação, o bumbá azulado deu destaque para as emergências climáticas, com a presença de líderes indígenas como Vanda Witoto. O espetáculo foi encerrado com o Ritual Indígena, entoado por Awa Guajá " A Oferenda e Sacaca.

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