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Manaus,05/07/2024

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Período de pré-campanha segue sem nenhum vice anunciado


Período de pré-campanha segue sem nenhum vice anunciado

Faltando
menos de um mês para as convenções partidárias, nenhum pré-candidato em
Manaus anunciou oficialmente nomes para vice-prefeito em composições de
chapa. A situação inclui nomes que são pontuados  em pesquisas
eleitorais como David Almeida (Avante), Amom Mandel (Cidadania), Roberto
Cidade (União), Alberto Neto (PL) e Marcelo Ramos (PT).


Outros nomes nessas eleições como Maria do Carmo (Novo), Wilker
Barreto (Mobiliza) e Natália Demes (PSOL) também ainda não sinalizam
seus vices.


As convenções partidárias são reuniões organizadas pelos partidos
políticos ou federações para deliberar sobre coligações e escolher os
candidatos que disputarão cargos eletivos. No caso das eleições
municipais, essas convenções são responsáveis pela escolha dos
candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador.


No período de pré-candidaturas, no interior do estado já existem
chapas com vices como Presidente Figueiredo, Itacoatira, entre outros.
Já na capital amazonense com pelo menos 8 pré-candidaturas, nenhum
possui sinalização.


O cientista político Carlos Santiago explica que um vice em uma
campanha eleitoral deve agregar força política, em um segundo momento,
um substito ideal durante a gestão da chapa vencedora. Santiago
relembrou capitulos em que vices não conseguiram emplacar articulação ou
envergadura em gestões.


“Do ponto de vista político, o vice ideal é aquele que agrega força
política dentro de uma composição eleitoral, trazendo apoiadores e
votos, além de ser uma pessoa leal à composição política e ao titular do
cargo à cabeça de chapa dentro de uma composição eleitoral. Ele pode
ser aproveitado também, uma vez eleito, como gestor público. Nas áreas
mais diversas da administração municipal. Há casos no Amazonas em que o
vice assumiu o papel de destaque, como hoje o Rota tem na Prefeitura de
Manaus, assim como Issa Abraão teve na gestão Arthur Vigílio. Mas há
momentos e fatos de conflitos entre o titular e o vice. Hissa brigou com
Arthur Vigílio, Rota também teve conflito com Arthur Vigílio, assim
como Carlos Souza teve indisposição com o prefeito da época, Amazonino
Mendes. E o caso mais emblemático é o vice da presidente Dilma, que
tramou a sua derrota”, afirma.


Em outro ponto, Calrlos Santiago também explica a ponderação e o
pragmatismo que pré-candidatos a prefeito estão tendo nesse momento de
pré-candidaturas.


“O momento de articulação de forças políticas é colocar o nome à
disposição da sociedade para debater os problemas da cidade, indicar
soluções, promover reuniões e, só depois, nas convenções partidárias,
que acontecerão entre o dia 20 de junho a 5 de agosto, é que os grupos
políticos irão definir a chapa completa com o nome principal e o vice.
Até lá há uma movimentação intensa com o objetivo de fortalecer os nomes
lançados”, finaliza.







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