O Amazonas foi o estado com maior taxa de assassinatos na Região Norte em 2022, com 43,5 homicídios por 100 mil habitantes. Esta é a segunda maior taxa do país. Os dados são do Atlas da Violência 2024, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
De acordo com os dados, o Amapá foi segundo com 41,8; seguido de Roraima (41,8), Rondônia (33,7), Pará (33,6), Tocantins (30,1) e Acre (26,7).
Segundo o documento, a taxa do Amazonas é a segunda maior do Brasil e foi elevada pela taxa dos municípios de Iranduba (98,1), Coari (83,6), Tabatinga (95,9) e Manaus (55,7)
O levantamento mostra que, no Norte do país, existe a atuação de pelo menos dez organizações criminosas internacionais nas áreas de fronteira, o que proporciona à região maiores variâncias nas taxas de homicídio ao longo do tempo, uma vez que contendas locais ligadas ao narcotráfico já são suficientes para impulsionar substancialmente os indicadores, como é o caso do Amapá e do Amazonas.
Amazonas | 42,5 |
Amapá | 40,5 |
Roraima | 38,6 |
Rondônia | 33,0 |
Pará | 32,9 |
Tocantins | 28,2 |
Acre | 26,4 |
Nacional
O Amazonas aparece na segunda colocação no ranking da taxa de homicídios registrados por 100 mil habitantes, entre 2012 e 2022, no país. O estado fica atrás da Bahia e aparece com quase o dobro da média nacional, que é de 21,7.
A cidade de Santo Antônio de Jesus (BA), no recôncavo baiano, é a cidade mais violenta do Brasil por número de homicídios, diz o Atlas. O município tem uma média de homicídios de 94,1 por 100 mil habitantes. Segundo o Censo 2022, Santo Antônio tem 103 mil moradores.