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CASO DJIDJA

Defesa da família de Djidja Cardoso nega existência de seita e que funcionários eram obrigados a usar drogas

O pronunciamento foi realizado na manhã deste domingo (02) em uma das unidades do salão da família


A defesa da família de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, se pronunciou na manhã deste domingo (02) desmentindo a existência da seita da família, coação do uso de Ketamina para funcionários e que alguns dos itens apreendidos não se tratavam de drogas. O pronunciamento oficial, feito por advogadas que atuam no caso, ocorreu no salão Belle Femme, na unidade Cidade Nova.

A defesa apontou que grande parte das informações que circulam se tratam de fake news e que isso tem lesado os funcionários do local, que sofrem sem poder trabalhar.

Lidiane Roque, advogada cível, apontou que não há provas de que funcionários e a empresa tinham ligações diretas com o consumo das drogas. Ela também ressaltou que não há provas de que clientes faziam o uso dos entorpecentes.

"São 200 famílias que eram sustentadas pelas unidades do salão. Não há provas de que funcionários ou a empresa tinham envolvimento com atividades ilícitas relacionadas a drogas".

Sobre a apreensão de itens no salão, a advogada pontuou que parte das seringas eram usadas para dosar produtos como shampoos e cremes de cabelo.

Dependência da família

Apesar de negar que a família obrigava os funcionários a consumir as drogas, ela revela que, de fato, eles estavam totalmente em situação de dependência química e chegaram a oferecer ketamina a ela.

"A Cleusimar Cardoso chegou a me oferecer, mas nunca houve coação. Ninguém obrigava o uso".

Seita "Pai, Mãe, Vida"

O conteúdo do livro, segundo consta no site "Espiritismo Ativo", remete o leitor a transcender da consciência humana mediana para alcançar o "nível da consciência crística de Jesus"

A seita intitulada "Pai, Mãe, Vida" também foi desmentida durante a entrevista. De acordo com a defesa, os vídeos e declarações dos familiares são fruto de alucinações severas causadas pelo uso das drogas. O uso de animais em rituais também foi negado.

"Não existia seita, sou testemunha ocular. Sob efeitos de drogas eles chegavam a falar sobre Cartas para Cristo, mas nunca houve seita ou rituais com animais, até porque precisaria de mais pessoas para configurar uma seita, mas eles só viviam isolados", pontuou.

"Episódio ruim"

A defesa pontou que a família sempre foi próspera e sempre cumpriu os deveres como empresa e que ruiu por conta das drogas.

"?? muito injusto que a história dessa família seja resumida a esse momento ruim. A Djidja deve ser lembrada como a sinházinha que brilhava", ressaltou.

Ao final, a defesa declarou que a prisão salvou a vida da família e que eles estão em busca de suporte psicológico para eles, que passam por abstinência na prisão.

"A prisão salvou a vida deles. Se essa operação tivesse sido feita há algumas semanas antes, Djija estaria viva. Entendemos o papel social da ação."

HOMICIDIO SEITA SINHAZINHA GARANTIDO

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