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"Farra de campanha": Renato Afonso tenta se reeleger em Pauini doando fichas de vale-gasolina

Por Redação - [email protected]

13/05/2024 às 14:42:00 - Atualizado há

Amazonas " O lançamento da pré-candidatura à reeleição do prefeito de Pauini, Renato Afonso, e seu vice, Paulo Souza, no último sábado (13/5), foi marcado por uma polêmica envolvendo denúncias de crimes pré-eleitorais. Entre as acusações, destaca-se a doação de fichas vale-gasolina para a população que participasse da carreata do evento, levantando questionamentos sobre práticas irregulares durante a campanha política.

O evento contou com a presença não apenas de Renato Afonso e seu vice, mas também de figuras influentes como seu irmão, o deputado estadual Adjunto Afonso, e o deputado federal Sidney Leite, além de vereadores da base do prefeito.

População faz denúncia

Um vídeo amplamente compartilhado nas redes sociais mostra um homem exibindo uma garrafa pet contendo 2 litros de gasolina, alegadamente obtidos através de fichas de combustível distribuídas durante o evento político. Em seu relato, ele revela ter adquirido uma ficha de R$20 de um indivíduo que, segundo ele, obteve as fichas durante uma passeata liderada por Renato Afonso e seus aliados. O homem afirma que utilizou a ficha para abastecer sua moto e, de forma irônica, menciona a intenção de usar o combustível obtido para seu próprio benefício, às custas dos envolvidos na distribuição das fichas.

Funcionários coagidos a participar

Além das denúncias sobre a distribuição irregular de fichas de gasolina durante o evento de lançamento da pré-candidatura à reeleição do prefeito Renato Afonso, surgiram relatos preocupantes sobre a possível coação de funcionários públicos para participarem do evento político.

Segundo informações compartilhadas por indivíduos que estiveram presentes no evento, alguns servidores teriam sido pressionados ou até mesmo obrigados a comparecer à motociata e outras atividades relacionadas ao evento político. Veja:


Esquema da gasolina citada no Whatsapp

De acordo com informações recebidas, um diretor da UBS teria enviado mensagens convocando os funcionários para comparecerem a um evento político, prometendo-lhes gasolina como incentivo para participarem. Veja prints:

 

Essa prática levanta sérias questões éticas e legais, uma vez que a convocação de funcionários públicos para eventos políticos deve ser realizada de forma voluntária e sem qualquer tipo de coação ou benefício em troca da participação. Além disso, o uso de recursos públicos, como combustível, para finalidades políticas pode configurar um grave desvio de conduta e até mesmo um crime eleitoral.

Faltou gasolina

A quantidade de fichas de gasolina distribuídas foi tão significativa que o posto de combustível local acabou ficando sem estoque para venda, conforme pode ser observado em uma foto compartilhada nas redes sociais.

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