Os três fingiam ser policiais civis para cumprir falsos "mandados de busca e apreensão". A prisão do trio ocorreu no estacionamento do Hospital João Lúcio, em Manaus
O trio foi abordado no estacionamento do Hospital João Lúcio, na zona leste da capital amazonense. O local havia sido combinado com a vítima e a polícia para a entrega do dinheiro da extorsão.
Conforme o relato da vítima à polícia, o trio teria atuado na execução do crime com ajuda de outros dois comparsas, até o momento, não identificados.
Dessa forma, eles teriam se passando por policiais civis e, com isso, adentraram a residência da vítima para cumprir um suposto "mandado de busca e apreensão". O que, na verdade, fazia parte do teatro para cometer o crime.
Dentro da residência, o grupo roubou joias e outros objetos. Além de ameaçar o morador, os homens cobraram R$ 10 mil para não retornarem ao local.
Ao procurar a Polícia Civil para fazer a denúncia, durante o registro, a vítima recebeu mensagens de um dos suspeitos exigindo o valor da extorsão.
Com isso, os policiais decidiram, junto ao morador, marcar o ponto de encontro no estacionamento do hospital para fazer a captura.
Com os suspeitos foram encontrados o gravador de vídeo digital das câmeras de segurança da residência da vítima e outros objetos.
Os suspeitos foram encaminhados ao 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP), da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).
Tanto a Polícia Militar quanto a Prefeitura de Presidente Figueiredo emitiram nota sobre o ocorrido.
"A Polícia Militar do Amazonas (PMAM) informa que o Comando de Policiamento de Área (CPA) Leste realizou uma ação policial com o efetivo das 9ª e 11ª Companhias Interativas Comunitárias (Cicoms), que resultou na prisão de dois policiais militares e um guarda municipal de Presidente Figueiredo, após uma denúncia de roubo a residência.
A PMAM abriu procedimento administrativo para apurar o ocorrido e ressalta que não compactua com ações ilícitas de seus agentes e que vem atuando para combater os desvios de conduta praticados pelos seus policiais militares, a exemplo da ação deflagrada nesta segunda-feira (06/05)", diz o texto da PM.
Já a assessoria da Prefeitura de Presidente Figueiredo esclareceu ao Portal que "aguardará a apuração dos fatos, para as providências" e que o servidor público municipal é um salva-vidas.
Nota Prefeitura de Presidente Figueiredo