Amazonas " O mês de março trouxe desafios significativos para o prefeito de Manacapuru, Beto D"??ngelo (Republicanos), cujas tentativas de contestar uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) foram rejeitadas.
A decisão envolveu multas por supostas violações das restrições devido à pandemia de Covid-19 durante um evento eleitoral em 2020, resultando em incertezas sobre o futuro político do prefeito.
Essa situação delicada vem em um momento crucial, já que o ano é de eleições. Com acusações pendentes, Beto D"??ngelo enfrenta o risco de cassação e a impossibilidade de concorrer em futuras eleições, adicionando pressão à sua gestão.
Paralelamente, o prefeito se vê envolvido em outra investigação, conduzida pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/CAO-CRIMO) e a 3ª Promotoria de Justiça de Manacapuru.
Esta segunda fase da operação "Compadrio" foca em alegados desvios de verbas públicas destinadas aos Conselhos de Escolas e às Associações de Pais e Mestres das escolas municipais, em um contexto de corrupção e lavagem de dinheiro.
A investigação revelou um intricado esquema de corrupção na Secretaria de Educação e Cultura de Manacapuru, com desvios de fundos do salário-educação para contas de servidores, familiares e terceiros.
Funcionários da Secretaria estão sob suspeita de liderar o esquema, o que levou a graves irregularidades na gestão dos recursos educacionais.
Como resultado das investigações, o GAECO executou mandados de busca e apreensão, além de bloquear os bens dos investigados, totalizando mais de quatro milhões de reais.
Três servidores da Secretaria de Educação e Cultura foram afastados de suas funções como medida adicional.
Esses desdobramentos destacam a gravidade das acusações e a profundidade das questões enfrentadas pelo prefeito de Manacapuru.