Homem confessa que matou professora para roubar celular no município de Careiro Castanho

Na manhã desta quarta-feira (3), o delegado David Jordão da 34° Delegacia Interativa de Polícia (DIP), deu detalhes durante a coletiva de imprensa realizada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), sobre a prisão de Romário Azevedo do Rego, 32 anos, que confessou ter matado a professora e pastora Eliane Félix de Lima, de 51 anos na noite da terça-feira (2), no município de Careiro Castanho.

De acordo com o delegado, em seu depoimento, Romário confessou ter matado a professora no momento em que entrou na casa da vítima para roubar um celular.

"Ele falou: "eu entrei para pegar o celular, cheguei lá, ela me viu e eu a matei, depois revirei a casa e peguei o que tinha de valor". Ele não me respondeu sobre as lesões que nós perguntamos, que nos faz deduzir sobre um estupro", disse o delegado.

O homem há cerca de duas semanas teria conseguido um valor de R$ 800 reais e gasto com entorpecentes e, após as drogas acabarem, ele teria entrado em conflito com familiares para conseguir meios de comprar mais.

Logo após, sem conseguir mais dinheiro, o homem teria entrado em várias residências para cometer furtos e, diante de denúncias de moradores, uma equipe de policiais foi até o local. Quando os agentes chegaram, Romário teria atirado uma pedra na viatura e acabou preso. Já na delegacia, enquanto estava sendo fichado, familiares se apresentaram e fizeram o reconhecimento do homem. Foi quando chegou a informação de que Eliane Félix havia sido encontrada morta em sua residência.

Um investigador identificado apenas como Galvão iniciou uma conversa com os familiares que reconheceram a sandália do suspeito na casa da vítima, que foi encontrada seminua, de bruços e com várias marcas de violência, tanto sexual como física.

O caso gerou grande comoção, pois a vítima, além de ser professora, era pastora e tinha vários projetos sociais na comunidade. A população, ao saber da morte de Eliane, se aglomerou na frente da delegacia e ameaçou invadir o local. Já os presos, ao saberem do caso, iniciaram um tumulto dentro da delegacia e foi preciso que Romário Azevedo fosse extraditado do Careiro Castanho para o Careiro da Várzea e os policiais não deram informações sobre onde ele se encontra, por questões de segurança.